2 de fevereiro de 2009

POR QUE ME UFANO DE MEU PAÍS



Pérolas encontradas nas redações do ENEM 2008:

01) “O problema da amazônia tem uma percussão mundial. Várias Ongs já se estalaram na floresta.”
02) “A amazônia é explorada de forma piedosa.”
03) “Vamos nos unir juntos de mãos dadas para salvar o planeta.”
04) “A floresta tá ali paradinha no lugar dela e vem o homem e créu.”
05) “Tem que destruir os destruidores por que o destruimento salva a floresta.”
06) “O grande excesso de desmatamento exagerado é a causa da devastação.”
07) “Espero que o desmatamento seja instinto.”
08) “A floresta está cheia de animais já extintos. Tem que parar de desmatar para que os animais que estão extintos possam se reproduzirem e aumentarem seu número respirando um ar mais limpo.”
09) “A emoção de poluentes atmosféricos aquece a floresta.”
10) “Tem empresas que contribui para a realização de árvores renováveis.”
11) “Animais ficam sem comida e sem dormida por causa das queimadas.”
12) “Precisamos de oxigênio para nossa vida eterna.”
13) “Os desmatadores cortam árvores naturais da natureza.”
14) “A principal vítima do desmatamento é a vida ecológica.”
15) “A amazônia tem valor ambiental ilastimável.”
16) “Explorar sem atingir árvores sedentárias.”
17) “Os estrangeiros já demonstraram diversas fezes enteresse pela amazônia.”
18) “Paremos e reflitemos.”
19) “A floresta amazônica não pode ser destruída por pessoas não autorizadas.”
20) “Retirada claudestina de árvores.”
21) “Temos que criar leis legais contra isso.”
22) “A camada de ozonel.”
23) “a amazônia está sendo devastada por pessoas que não tem senso de humor.”
24) “A cada hora, muitas árvores são derrubadas por mãos poluídas, sem coração.”
25) “A amazônia está sofrendo um grande, enorme e profundíssimo desmatamento devastador, intenso e imperdoável.”
26) “Vamos gritar não à devastação e sim à reflorestação.”
27) “Uma vez que se paga uma punição xis, se ganha depois vários xises.”
28) “A natureza está cobrando uma atitude mais energética dos governantes.”
29) “O povo amazônico está sendo usado como bote expiatório.”
30) “O aumento da temperatura na terra está cada vez mais aumentando.”
31) “Na floresta amazônica tem muitos animais: passarinhos, leões, ursos, etc.”
32) “Convivemos com a merchendagem e a politicagem.”
33) “Na cama dos deputados foram votadas muitas leis.”
34) “Os dismatamentos é a fonte de inlegalidade e distruição da froresta amazonia.”
35) “O que vamos deixar para nossos antecedentes?”
36) “A fiscalisação tem que ser preservativa.”
37) “Não podem explorar a Amazônia de maneira tão devassaladora.”

Fonte: HAZANOS.org

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24 de dezembro de 2008

O PIOR DO BRASIL É O BRASILEIRO! [2]

Para ficar claro que há muito a democracia não é mais assim tão democrática quanto se pensa. .. 

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15 de dezembro de 2008

A Filosofia de Ponta ou A Lógica do Chifre

    O poeta e filósofo Ângelo Monteiro


"A filosofia no Brasil, segundo as últimas informações do mercado, - pois há também o mercado do pensamento - saiu direto da Idade da Pedra para a Idade da Ponta. A filosofia foi verdadeiramente inaugurada: com ponta, sem passar pelas mediações das escolas filosóficas ou dos problemas por elas suscitados. Melhor dizendo: ela literalmente despontou, mas sem perder a ponta. Se há tecnologias de ponta, por que não uma filosofia de ponta? São Paulo, mais uma vez, se mostra a locomotiva do Brasil. Porém uma locomotiva de ponta mais agressiva, mais mobilizadora, mais moderna, em suma, como requer uma filosofia à altura das exigências tecnológicas. Uma filosofia que, pelo menos, cheire a primeiro mundo.



Hegel mais Wittgenstein passados por um refino irão constituir, um com a sua lógica, outro com a sua dialética, dois excelentes auxiliares para que uma filosofia adquira a mais excelente das pontas. Problemas existenciais ou metafísicos não passam de entraves perigosos no caminho da filosofia para a ponta. Pois sem ponta - e não ponte - não pode, segundo os novos sábios, existir filosofia.



Uma postura mais que importante nesta filosofia consiste, se se quer adquirir uma visão mais abrangente do mundo e do homem, em tomar o café da manhã com Presidente da República de Plantão. Sem o café da manhã com o Presidente a filosofia jamais pode amanhecer de todo. O verdadeiro amanhecer filosófico deve estar sempre à sombra do poder. Pois conhecer é poder: os sofistas já pregavam, na antigüidade, esta sábia doutrina.



Outra postura necessária é o refinamento técnico. Não é só o petróleo que precisa de refino; a filosofia que se preze deve ser, antes de tudo, refinada. Pensar é refinar o pensamento para que ele ascenda à condição de pensamento de ponta. O filósofo moderno autêntico não se arriscaria a desprezar uma mímesis: aquela que o aproxime da lição dos computadores, pois compor e recompor os dados com competência é mais importante que transpor os abismos colocados pelo pensamento. Um Pascal, um Santo Agostinho, um Kierkegaard ou um Nietzsche, sob esse aspecto, se assemelhariam, se muito, a animais pré-diluvianos. Mergulhar nos mistérios da existência, questionar a essência das coisas, ou propor novos valores não devem, definitivamente, ser tarefas de uma filosofia de ponta.



A política, em primeiro lugar, deve ser redefinida. E redefini-la é ter sempre o corpo aberto para todos os ventos novos, e os ventos novos só podem soprar numa só direção. Alternativas diferentes das consagradas nas agendas do dia poderiam ser levadas à conta de obscurantismo. A postura camaleônica torna-se, portanto, condição inarredável do exercício filosófico.



Mas quando a metodologia se transforma num artefato facilmente manipulável por todo aquele que estiver afinado com a lógica de um sistema, que restará para a filosofia? Quando a história toda vira uma reengenharia de probabilidades, o que fazer com o factível ou com o imaginário? O que fazer com o ethos humano, se a ética terá de caminhar de acordo com os interesses vigentes? Se são estes, doravante, que devem regular a conduta dos indivíduos e das comunidades? O que fazer, também, com a antropologia quando o homem não representa senão o último produto de um mercado produtor de bens e valores? Como lidar, finalmente, com os valores quando sua relação com o conhecimento parece dispensar a mediação do sujeito humano?



Onde o lugar da poesia, para o horizonte filosófico, quando o refinamento do último modelo bastará para suprir a morte da linguagem? Que fazer com a palavra quando as cifras se tornarão suficientes para preencher qualquer ausência de significação? Todas as posições, à direita ou à esquerda do espectro ideológico, não passando de variáveis, o que fazer tanto com os atos como com os fatos?


Sim, o que fazer? Ora, agachar-se para receber nos traseiros os raios da última esperança prometida: sob as pontas douradas das estrelas, os chifres do grande Minotauro - símbolo máximo do Poder - elevarão suas pontas sobre a terra pejada de súditos do nada, já que para uma filosofia de ponta só se poderá esperar, unicamente, uma lógica do chifre. "
Ângelo Monteiro
Fonte:  http://www.icones.com.br/angelo/

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14 de dezembro de 2008

Discutindo com Macacos



"O que expliquei no artigo anterior não é senão a exigência mais elementar da comunicação verbal: se você pretende que suas afirmações versem sobre realidades e não sobre meras palavras, tem de possuir uma adequada representação mental do objeto antes de poder enunciar a respeito dele um só juízo, ainda que hipotético. Mesmo que a realidade em questão seja puramente imaginária, você tem de imaginá-la corretamente para não sair construindo raciocínios e argumentos sem conteúdo representativo correspondente.




Quando recoloquei em circulação neste país o estudo da arte de argumentar – da qual imediatamente os macaqueadores começaram então a falar no tom de quem tivesse longa experiência do assunto -- , não esperava que a palavra “argumento” se transformasse no fetiche em que se transformou. É característico dos macacos intelectuais achar que tudo é uma questão de “ter argumentos”. Nem suspeitam que a argumentação é a parte mais baixa e rudimentar do treino filosófico. Dois argumentos perfeitamente iguais podem expressar idéias diferentes, uma verdadeira, a outra falsa, conforme a representação mental por trás de cada uma. Não existem “sentenças” verdadeiras e falsas: verdadeiro ou falso é o juízo por trás da sentença, o que você está efetivamente pensando – e ao pronunciar uma sentença aparentemente verdadeira você pode não estar pensando nada, ou então pensando uma falsidade completa que, por coincidência, se exprima com as mesmas palavras de um juízo verdadeiro.




Muitas vezes busco analisar o sentido – o juízo – por trás do que o meu interlocutor diz, e o desgraçado acha que estou “argumentando”. A análise visa a descobrir a realidade vivida e pensada no fundo de uma formulação verbal, não a contestar ou abonar uma afirmação. Argumentos só são possíveis depois que a análise certificou que ambos os interlocutores têm uma representação mental idêntica do objeto em discussão. Aí cada um pode discutir se as conclusões que o outro tira do objeto assim representado correspondem ou não à realidade, à experiência, aos testemunhos, etc. Mas, na maior parte dos casos, o que descubro é que meu interlocutor não tem representação nenhuma, tem no máximo um esquema verbal que designa convencionalmente o objeto. Mostrar isso não é de maneira alguma “argumentar”: é mostrar que o interlocutor não tem condição de argumentar nada sobre o objeto da discussão, apenas sobre palavras. Pior ainda quando as palavras que substituem o objeto ausente vêm associadas a valores emocionais e o fulano acha que ao defender estes últimos está “argumentando”. Infelizmente foi isso o que aconteceu na quase totalidade das discussões em que me meti com brasileiros, principalmente “intelectuais”. Argumentos genuínos – eventualmente falsos no confronto com a realidade, mas genuínos enquanto argumentos – só encontrei nos EUA e na Europa. No Brasil ninguém mais sabe o que é isso.




Observo essa miséria sobretudo nas discussões sobre religião. Mesmo que o Deus da Bíblia fosse totalmente imaginário, você não poderia discuti-Lo antes de imaginá-Lo tal como Ele está na Bíblia. Isso remete ao esforço interior que mencionei no artigo da semana passada – o único meio de preencher de conteúdo representativo a expressão “Deus da Bíblia”. Como em geral os inimigos da Bíblia só a lêem – quando a lêem – com uma firme disposição de esvaziar de sentido o seu personagem em vez de preencher-se a si próprios com esse sentido, o resultado é que não há discussão nenhuma: há apenas, de um lado, a imitação simiesca da arte de argumentar, do outro – o meu – o esforço inútil de explicar a um macaco que não estou argumentando com ele. "


Olavo de Carvalho



Jornal do Brasil, 21 de janeiro de 2008

Fonte: http://www.olavodecarvalho.org/semana/080121jb.html

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13 de dezembro de 2008

Me Ufano de La lengua del pueblo !!

Que es esto? La nueva reforma ortográfica de la lengua portuguesa? Com certeza?

Chega mais perto e contempla as palavras.
Cada uma tem mil faces secretas sob a face neutra
e te pergunta, sem interesse pela resposta,
pobre ou terrível que lhe deres:
Trouxeste a chave?

Carlos Drummond de Andrade



O que Drummond diria hoje diante desta reforma?
- Trouxeste o maçarico?

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12 de dezembro de 2008

As aves que aqui gorjeiam...

"Triste do país em que Faustão é o mais influente dos sociólogos..."
(A. Monteiro)

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NEVE NO SERTÃO




"Nossa Senhora da Glória, conhecida como capital do leite Sergipano inaugurou sua árvore de Natal, a mais alta do sertão sergipano, com cerca de 30 metros de altura. A Árvore gigante do portal www.soudegloria.com.br e das empresas Net Glória Internet e Net Glória Informática, foi montada em cima da torre de transmissão na Rua Pedro Alves Feitosa, vizinho a Praça Antônio Alves Oliveira; mostrando muito bem a localização do centro da cidade. A Árvore tem em sua estrutura de luminosidade muitos enfeites, com isso, o portal do município resgata para este ano um atrativo a mais para o natal da nossa cidade. Ela sempre será acesa às 18h, podendo ser avistada ao longe e até dos povoados vizinhos, tornando-se um grande espetáculo à noite."

Fonte: Ascom. Robério Amaral

05/12/2008

Ah, as árvores de Natal! Uma tradição tão nossa, tão brasileira! Os pinheiros nevados, então, podem ser encontrados nos quatro cantos do Brasil: do sertão de Sergipe ao bairro do Morumbi! Mas quem os plantou? Não, não foi Javé nem Jesus Cristo! Foi Papai Noel. Sim, Papai Noel! Afinal de contas, em se tratando de visibilidade, nem Jesus Cristo é páreo para o Bom Velhinho nesta época do ano... Ho,ho,ho!

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Frangos, frangos

Um frango (galinha) nos áureos tempos do Merreal, com direito a férias nas principais praias do país.
Mais pontual que o Repórter Esso, o editorial de Macaquitos News faz hoje uma séria denúncia do que está acontecendo nestes tristes trópicos: o sumiço do frango.
Em 1994, num golpe de mestre, o Imperador FHC² , quando era apenas príncipe regente do Rei Topetudo que vivia caçando pererecas no famoso Mardi Gras local, para aplacar a penúria da nossa República Monarquista, lançou o famoso plano Merreal, que prometia fazer da economia rasteira do varonil Estado, algo de Primeiro Mundo. Eis que, ao assumir o trono ele lançou um aumento significativo do salário mínimo, tascando seu famoso slogan: Antes o brasileiro, digo o bananito, comia ovo, hoje ele come frango.
A despeito da sua conotação homofóbica, a parte macho do país continuou comendo galinha, a preços bem módicos, uma vez que o quilo da penosa era justamente um merreal, e por muito tempo assim ficou.
Mas nem tudo é firme nesse mundo, e tudo que é mole um dia endurece (há controvérsias) e a economia já então turbinada por Avitrin e outros anabolizantes para aves e similares começou a ficar anêmica, e até o prato preferido do povo bananense, começou a ficar inchado, e dessa vez não foi com aqueles hormônios que deixam as nossas mocinhas mais fogosas do que freira calamitosa, foi por causa da, ainda que irrisória, inflação.
Então hoje em dia nem todo mundo pode comprar um galináceo para sua subsistência, uma vez que o quilo, cotado por tão pouco nos áureos tempos, hoje em dia sai por vergonhosos 4 merreais, e há quem já procure outras coisas para complementar o arroz-e-feijão. Coisas criativas da mentalidade de um povo que não desiste nunca: calango, saúva, gilette, brita...

um raro felizardo engolindo um frango à pernambucana
O Macaquito News vem a público denunciar a violência ditada pela fome, enquanto a sem-vergonhice impera ainda no trono do único ex-imperador do mundo, que esbraveja agora contra o atual Imperador, que busca o tricampeonato, mesmo que as leis da República não permitam.
São fotos chocantes, tirem as crianças do orkut e do msn:
frango em situação vexatória, após ser violentado num ato de bandage sadô-masô.
frango pequeno burguês ameaçado por militantes da nova esquerda, em vídeo postado no You Tube.
"Vejam bem, o pinto tá desse tamanho, aliás, é desse tamanho...arranjem um viagra e o pinto vira frango"

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11 de dezembro de 2008

Seja corajoso e contate os Macaquitos !

Utilize-se de nosso serviço 0800 para esclarecer qualquer aperreio e perrenga que possa ter sido levantada em alguma de nossas postagens! Ligue já para ... o nosso e-mail  losmacaquitos@hotmail.com.


O nosso serviço de ouvidoria conta com a experiência de atendentes especializados em situações de guerra e pressão no mercado internacional.

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Espaço publicitário (Vendendo nosso peixe... ops, nossas bananas)

Cansado(a) de procurar um presente ideal para o seu (ini)migo secreto? Pois agora oferecemos uma oportunidade única. Estamos disponibilizando para o mercado brasileiro as roupas que são a última moda do vestuário chinês: Political Banana Costume feita sob medida para você que só assiste a novelas e dá banana para tudo o mais. Ligue agora e você terá 30% off e ficará grato com os 70% in colocados com carinho.

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Uma banana para o varol .. ops, Warhol.



O infame artista Andy Warhol, cuja carreira esteve marcada por honrosas macacadas, foi um dos principais nomes do que o crítico Antoaine Compagnon chamou de "mercado dos otários", i.e, a lucrativa "pop art" representada hoje por nomes como Chimbinha (Calipso), Mitó (Labaredas) e Conde (Sóbrega).

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8 de novembro de 2008

TEM COISAS QUE SÓ O BRASIL FAZ POR VOCÊ


"Eu também já fui brasileiro moreno como vocês.Ponteei viola, guiei forde e aprendi na mesa dos bares que o nacionalismo é uma virtude. Mas há uma hora em que os bares se fecham
e todas as virtudes se negam. "
(Carlos Drummond de Andrade)

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6 de novembro de 2008

O PIOR DO BRASIL É O BRASILEIRO!

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Entenda porque a Revista Veja é indispensável


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Famous quotes/ Citas famosas / Dizeres ilustres

"Now and again, I’ll see a banana." Carmen La Reina
"Hey , You've got to ride your banana away" Beatles
"Dance me till the end of bananas" Leonard Cohen
"У тебя всё в порядке? Bananas!!" Mikhail Gorbachov

Nossos símbolos nacionais - Oh, ufano-me dessas bananas !!

Aviso sobre o blog

Tudo neste blog é pura obra de ficção, inclusive a terra das bananas conhecida vulgarmente por "Brasil". Qualquer semenhança com alguma novela global poderá até ser coincidência, mas iremos avisar quando isso ocorrer.

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